Cientistas
malucos sempre foram muito bem exploradores pela literatura e filmes.
Muitos deles são somente excêntricos, e acabam surpreendendo a todos
positivamente por causa de suas manias e atitudes anormais. Entretanto,
outros geralmente possuem um lado sombrio e são capazes de criar grandes
atrocidades. Os pesquisadores da lista abaixo não necessariamente
possuem má índole, mas seus métodos usados para provar teorias e
realizar conquistas são no mínimo assombrosos. Confira 6 experimentos
científicos bastante assustadores:
Executado pela Justiça; e pela Ciência
John
W. Deering foi assassinado pelos cientistas em 1938. Ele já estava
condenado à morte por ter assassinado uma pessoa durante um assalto e
assim, teve o direito de concordar com a ideia de que os médicos
monitorassem seus batimentos cardíacos durante sua execução a tiros.
No
dia 30 de outubro de 1938, o condenado fez sua última refeição e seguiu
para cumprir sua pena. Sensores eletromagnéticos foram instalados em
seu pulso e Deering foi alvejado pelos tiros de 5 atiradores pago pela
cidade de Salt Lake City, nos Estados Unidos.
O
resultado da experiência registrou um espasmo de 4 segundos no coração
de Deering. Pouco tempo depois, o coração teve outro espasmo e o ritmo
foi diminuindo lentamente até parar por completo 15 segundos após a
vítima ter sido baleada.
Segundo
os autores do experimento, os resultados poderiam ser úteis para
especialistas em cardiologia, já que mostrava o efeito do medo sobre o
ser humano. Os batimentos de Deering foram de 72 bpm para 180 bpm quando
ele foi amarrado à cadeira de execução. Mesmo com a aparente calma do
preso, a média de batidas por minuto ficou alta até o fim do
experimento.
A safadeza dos perus
Edgar
Hale e Marin Schein, ambos da Universidade da Pensilvânia, se
intrigaram com uma questão bastante pertinente e não podia ficar sem
resposta: qual seria o mínimo estímulo preciso para excitar um peru a
ponto de que tente copular? Obs.: estamos falando da ave, aquela que faz “gluglu” e sempre é servida como prato na ceia natalina.
Tão
surpreendente quanto a dúvida dos pesquisadores foi o resultado obtido.
Eles usaram um modelo realista da perua e foram removendo partes de seu
corpo aos poucos e mesmo sem asas, pés e causa, o modelo continuou
sendo atraente para a ave, que tentou copular assim mesmo.
Ainda
não satisfeitos, eles foram mais longe: puseram somente a cabeça da
perua num palito de madeira e o peru demonstrou interesse por aquilo.
Resumindo, a pesquisa de Edgar Hale e Marin Schein concluiu que a ave
prefere a cabeça no palito do que um corpo sem cabeça. Cada uma…
O cão de duas cabeças
O
terrível experimento de Vladimir Demikhov aconteceu em 1954, quando o
mundo ficou chocado ao ver um cão de duas cabeças, criado
cirurgicamente. E a monstruosidade do cientista não terminou aí. Ele não
implantou somente a cabeça, mas sim toda a região dianteira de um
filhote no pescoço de um pastor alemão adulto. Os jornalistas não
acreditavam no que viam, ainda mais quando as duas cabeças no animal
beberam leite ao mesmo tempo.
A
URSS bradava o feito de Demikhov, alegando a superioridade deu seus
médicos e durante um período de 15 anos, o cruel cientista criou 20 cães
desse tipo e nenhum deles viveu muito tempo. O que mais conseguiu viver
durou apenas um mês.
O
médico foi pioneiro nas pesquisas de transplantes de órgãos vitais e
desejava realizar o primeiro transplante de coração e pulmão em humanos,
mas quem conseguiu primeiro foi o sul-africano Christian Barnard, que
visitou o laboratório soviético duas vezes e considerava Demikhov um
professor.
Transplante de cabeça de macaco
Por
razões óbvias, o feito de Demikhov irritou outra superpotência da
época, os EUA. Como resposta, o governo norte-americano financiou Robert
White em várias cirurgias experimentais que resultaram no primeiro
transplante de cabeça de macaco, em 1970.
A
cirurgia demorou horas para ser concluída. Eles conseguiram remover a
cabeça de um macaco e a implantaram num novo corpo. Quando o animal
acordou, ele passou a seguir o cirurgião com os olhos e demonstrou
raiva. O cobaia sobreviveu por apenas 36 horas.
Eletrificação do corpo humano
No
ano de 1780, o professor de anatomia Luigi Galvani descobriu que um
pouquinho de eletricidade fazia com os membros de um sapo morto se
contorcessem. Após essa descoberta, cientistas da Europa decidiram
refazer o experimento, só que em cadáveres humanos.
Giovani
Aldini saiu em turnê pelo continente europeu apresentando um dos mais
bizarros espetáculos que o mundo já viu. O auge de suas apresentações
foi em 1803, quando ele aplicou os polos de uma bateria de 120 volts ao
corpo de um assassino executado.
Após
encostar os fios elétricos na boca e em uma das orelhas do morto, os
músculos da mandíbula se estremeceram e parecia que o cadáver estava
sentindo muita dor. O olho esquerdo se abriu e parecia encarar seu
torturador. Para concluir, Aldini posicionou os fio na orelha e no reto
do cadáver, o que resultou com que o morto se sacudisse inteirinho.
Parecia estar se ressuscitando de um modo muito doloroso.
Tomando vômito pela Ciência
No
começo do século XIX, o Dr. Stubbins Ffirth sem dúvida foi longe demais
para provar sua teoria. Ele notou que a febre amarela era bastante
comum no verão, mas sumia no inverno e concluiu que a doença não era
contagiosa, e sim causada por uma série de fatores estimulantes.
Para
provar isso, o médico de Pensilvânia tinha que expor o máximo possível
da doença e mostrar que não havia sido infectado. Primeiramente, ele
cortou seu braço e derramou sobre os cortes vômito com sangue dos
enfermos. Após isso, ele continuava saudável.
Tempos
depois, Ffirth pingou gotas do característico vômito da doença em seus
próprios olhos, além de inalar o vapor gerado ao ferver um pouco da
mesma substância. Por fim, ele também bebeu copos de vômito e ainda
assim não contraiu a doença.
Como
estava saudável após suas experiências, ele concluiu que a doença não
era contagiosa e como sabemos, se enganou. Ele se esqueceu de colocar o
vômito diretamente em sua corrente sanguínea, pois este é o único modo
de infecção da febre amarela, o que geralmente acontece pela ação de
mosquitos. Mesmo assim, é um milagre ele ter sobrevivido.
E você, seria capaz de fazer algo parecido para provar que estava certo ou impressionar o mundo?
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