domingo, 18 de março de 2012

Conexões via fibra ótica podem ficar 10 mil vezes mais rápidas

Por Felipe Arruda em 29 de Junho de 2011
Diferentes camadas de um cabo de fibra ótica (Fonte da imagem: Wikipedia)
Ao criar uma rede com fibras óticas, é necessário encontrar a maneira mais eficiente de conectar telefones e computadores que estão localizados em lugares diferentes. No geral, esse tipo de planejamento costuma ser caro e consumir muito tempo. Porém, com o modelo matemático apresentado pelo Dr. George Rouska, professor de Ciências da Computação na Universidade do Estado da Carolina do Norte, essa tarefa ficará muito mais ágil.
Ao usar uma rede dessas, o usuário envia e recebe sinais em forma de ondas de luz pelos cabos de fibra ótica. Esses dados trafegam por estruturas em forma de anéis que cobrem a região onde a rede está sendo instalada e, dessa forma, chegam ao destino. Assim, para atender com eficiência aos usuários da rede, engenheiros precisam determinar qual é a melhor rota entre dois pontos, assim como o comprimento de onda ideal para transmitir as informações.
Porém, encontrar essa rota ideal não é fácil. Muitas vezes esse trabalho pode levar dias, mesmo em redes consideradas pequenas. E, como se não bastasse, as conexões entre esses anéis são reorganizadas constantemente, para atender melhor às necessidades dos clientes.

Como funciona o novo modelo

Reorganizar a estrutura de redes pode ser um processo caro
O novo modelo proposto pelo Dr. Rouska acelera o tempo de conclusão dessa tarefa de maneira drástica. Ao traçar um grafo de todos os caminhos de um anel, são identificados os pontos em que essas rotas se sobrepõem de alguma forma. Depois, esse grafo é dividido em pedaços menores, com rotas que não se sobrepõem sobre outras.
Assim, os dados que trafegam por elas podem usar o mesmo comprimento de onda, ao contrário das rotas sobrepostas. Ao fazer essa divisão, o algoritmo pode encontrar qual é o melhor caminho e o comprimento de onda mais otimizado para a transmissão dos dados.
Isso diminuirá significantemente a reestruturação de redes em anel, além de possibilitar que a estrutura seja construída com menos equipamentos e, consequentemente, de maneira mais barata. Quem estiver interessado pode ler o artigo completo, em inglês, na internet.

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