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Por Felipe Demartini em 27 de Dezembro de 2011
Na véspera de Ano Novo, enquanto centenas de milhares de pessoas ao redor do mundo estarão comemorando, os engenheiros da NASA estarão trabalhando duro. O dia 31 de dezembro, para eles, marca não apenas a entrada de 2012 mas também a chegada do primeiro foguete da missão Grail à órbita da Lua, para iniciar uma pesquisa que deve durar três meses. O segundo deve chegar no dia seguinte.
Os foguetes terão apenas esta função até março, quando começarão a escanear a superfície lunar em busca de informações. Entre as diversas evidências que a NASA pretende descobrir, estão indícios sobre a evolução do satélite nos últimos quatro bilhões de anos, o material do qual ele é constituído (confirmando ou refutando pesquisas que indicam composição por aço ou óxido de titânio) e porque o lado escuro da Lua — aquele que não está de frente para a Terra — é mais acidentado que a face clara.
(Fonte da imagem: Divulgação / NASA)
Na véspera de Ano Novo, enquanto centenas de milhares de pessoas ao redor do mundo estarão comemorando, os engenheiros da NASA estarão trabalhando duro. O dia 31 de dezembro, para eles, marca não apenas a entrada de 2012 mas também a chegada do primeiro foguete da missão Grail à órbita da Lua, para iniciar uma pesquisa que deve durar três meses. O segundo deve chegar no dia seguinte.
As naves vão mapear o centro da Lua de maneira “mil vezes” mais precisa do que qualquer missão anterior, segundo a NASA. Os Grails também pretendem analisar de maneira definitiva as alterações de gravidade que ocorrem na superfície do satélite e acabar ou confirmar as especulações de que as crateras presente nela seriam resultado de colisões com uma segunda lua, que teria orbitado a Terra há bilhões de anos.
Assim que se encontrarem na órbita da Lua, os dois Grails passarão a voar em formação, perseguindo um ao outro cerca de 56 km acima da superfície. A distância entre eles será medida por sinais de rádio e qualquer aceleração ou redução de velocidade decorrentes de alterações na gravidade será registrada de forma precisa e enviada diretamente para os analistas da NASA.
Simulação dos Grails analisando a superfície da Lua (Fonte da imagem: Divulgação / NASA)
Os foguetes terão apenas esta função até março, quando começarão a escanear a superfície lunar em busca de informações. Entre as diversas evidências que a NASA pretende descobrir, estão indícios sobre a evolução do satélite nos últimos quatro bilhões de anos, o material do qual ele é constituído (confirmando ou refutando pesquisas que indicam composição por aço ou óxido de titânio) e porque o lado escuro da Lua — aquele que não está de frente para a Terra — é mais acidentado que a face clara.
Segundo a chefe de missão Maria Zuber, as aeronaves têm funcionado perfeitamente desde o lançamento, mas raios cósmicos ou variações de gravidade podem dificultar a entrada das Grails na órbita da Lua. Porém, segundo ela, nada deve dar errado neste momento crucial e, ainda em 2012, poderemos ver os primeiros resultados desta nova empreitada. As declarações foram dadas ao jornal Daily Mail.
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/nave-espacial/17025-foguetes-da-nasa-devem-desvendar-misterios-da-lua.htm#ixzz1qbQANQ8h
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