terça-feira, 6 de março de 2012

Mistério em Tunguska: Meteoro ou alienígenas?

Em 1908, o amanhecer de um dia de verão nas margens do rio Podkamennaya Tunguska, na Sibéria, parecia igual a qualquer outro. Os primeiros raios de Sol aqueciam brandamente a floresta boreal, com seus pinheiros silvestres e charcos úmidos, quando o céu explodiu e a terra sentiu sua fúria.

Naquela manhã de 30 de junho, uma onda de choque quase mil vezes mais forte que a bomba de Hiroshima devastou 80 milhões de árvores em mais de 2.000 km² de floresta naquela região. Centenas de milhares de animais e árvores foram derrubados, árvores que até hoje não se recompuseram inteiramente.

Essa foi a misteriosa explosão de Tunguska , o maior impacto que nosso planeta já sentiu em toda a história do homem civilizado.

Árvores destruídas após explosão
Apesar do local do epicentro estar despovoado, pessoas em diversos lugares da Ásia e Europa testemunharam o evento. Os relatos eram impressionantes. Desde fortes ondas de calor, ventanias intensas e fortes barulhos até tremores de terra e uma bola de fogo com uma cauda esfumaçada vagueando pelo horizonte.

O céu noturno ficou incandescente por várias semanas, tamanha a quantidade de poeira jogada na estratosfera durante a explosão. Na capital da Inglaterra, em Londres (a mais de 10 mil quilômetros de distância), era possível ler um jornal apenas com essa luz. Nos EUA, o observatório Smithsonian registoru uma diminuição na transparência da atmosfera que durou meses.

Obviamente houve muita curiosidade tanto de leigos quanto cientistas. Mas a primeira expedição a examinar a região partiu com mais de uma década de atraso, em 1921. Na ocasião, o geólogo soviético Leonid Kulik não conseguiu alcançar o local exato, e deduziu que o evento foi devido a queda de um grande meteorito.
Porém, nenhuma cratera foi encontrada; muito menos um meteorito. Calculou-se que a magnitude da explosão ficou entre 10 e 15 milhões de toneladas dinamite e que o objeto que a causou não tocou o solo, espatifando-se em pleno ar, a cerca de 8 quilômetros de altura.

Afastada a suposição de um meteorito, mas levando em conta os relatos da bola de fogo, surgiu outra hipótese: em 1908, um pedaço de cometa teria se chocado com a Terra.

Contudo, mais de mil especialistas do Observatório de Irkutsk observaram a queda sobre a taiga siberiana. Eles deixaram registro das surpreendentes “manobras” que o objeto realizava ao longo de sua trajetória, como se estivesse sendo pilotado.

Uma expedição científica siberiana afirmou recentemente ter encontrado provas que confirmariam a teoria de que o meteorito de Tunguska, o maior já caído na Terra, foi, na realidade, uma nave espacial extraterrestre.

Seja o que for, nada até hoje foi comprovado. Pode ter sido um meteorito, um cometa, um buraco negro, antimatéria ou até mesmo um OVNI. Cientistas ainda não tem um teoria lógica e provas do que aconteceu naquele dia na Sibéria.

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