Atlântida
O continente insular da Atlântida
continua sendo um dos mistérios mais intrigantes da História.
A
história antiga da humanidade em grande parte se constitui
um enigma, enigma esse devido à ignorância das pessoas
que a escreveram e dataram certos eventos. Podemos perceber isto tendo
em vista, por exemplo, o que dizem a respeito da esfinge, pois atualmente
estudos provam que ela data de 12.000 a.C. a
10.500 a.C., enquanto a história que divulgam datam-na
de apenas de 4.000 a.C.
Uma
outra indagação que deve ser feita diz respeito à
distribuição de pirâmides no mundo. Elas são
encontradas não somente no Egito, mas também na China
e na América Central, mostrando a interligação
dessas culturas no passado. O que interliga todas essas civilizações
antigas? A única resposta que melhor responde a essas perguntas,
e outras a respeito do mundo antigo, é a existência da
Atlântida.
Mas
antes de continuarmos no assunto Atlântida, vamos discorrer
rapidamente por Tróia:
Do
Mito à Realidade (A Magnífica Tróia)
Por
muito tempo se acreditou que a História de glória e
da destruição de Tróia, com suas altas muralhas,
não passasse de um mito. As epopéias que descrevem a
cidade, llíada e a odisséia de Homero, são anteriores
a 700 a.C. Embora os gregos antigos lessem o grande poeta como apenas
literatura.
Coube
a Heinrich Schliemann, um milionário, arqueólogo diletante
e sonhador do século XIX, provar que os eruditos estavam errados.
Obstinado e romântico, o negociante alemão tinha certeza
que Homero contara a verdade sobre Tróia. No final da década
de 1860, Schliemann convenceu-se de que a aldeia turca de Hissarlik,
com suas colinas semelhantes a fortins, lembrava a cidade descrita
na llíada. Em 1871 deu início às escavações.
Logo
descobriu que realmente havia uma cidade sob as "fortalezas"
de Hissarlik. Na verdade, vários estágios de uma antiga
cidade estavam enterrados em camadas superpostas. E uma dessas camadas,
queimada por fogo, parecia-se muito com a Tróia de Homero.
A
primeira fonte de informação que chegou ao mundo moderno
é sem dúvida os escritos de Platão.
Foi ele quem primeiro falou da existência de uma ilha então
submersa à qual foi dado o nome de Atlântida. Platão
tomou conhecimento da Atlântida através de Sólon,
que, por sua vez lhe foi referido por sacerdotes egípcios,
num dos templos da cidade egípcia de Saís.
Na verdade a Atlântida data de pelo menos 100.000 a.C., então
constituindo não uma ilha e sim um imenso continente que se
estendia desde a Groelândia até o Norte do Brasil.
Pressupõem
que os atlantes chegaram a conviver com os lemúrios, que viviam
num continente no Oceano Pacifico aproximadamente onde hoje se situa
o Continente Australiano. Naquele continente Atlante havia muitos
terremotos e vulcões e foi isto a causa de duas das três
destruições que acabaram por submergi-lo. A terceira
destruição não foi determinada por causas naturais.
Na primeira destruição, em torno de 50.000 a.C. várias
ilhas que ficavam junto do continente atlante afundaram, como também
a parte norte do continente que ficava próximo a Groenlândia
(Groelândia), em decorrência da ação dos
vulcões e terremotos.
A
segunda destruição, motivada pela mudança do
eixo da Terra, ocorreu em torno de 28.000 a.C., quando grande parte
do continente afundou, restando algumas ilhas, das quais uma que conectava
o continente Atlante à América do Norte. E a terceira
foi exatamente esta onde floresceu a civilização citada
por Platão e que por fim foi extinta, em uma só noite,
afundando-se no mar restando apenas as partes mais elevadas que hoje
corresponde aos Açores descrita por Platão.
Para se estudar bem a Atlântida deve-se considerar que esse nome diz respeito a três civilizações distintas, pois em cada uma das destruições os que restaram tiveram que recomeçar tudo do início.
Para se estudar bem a Atlântida deve-se considerar que esse nome diz respeito a três civilizações distintas, pois em cada uma das destruições os que restaram tiveram que recomeçar tudo do início.
Atlântida 100.000 a.C. a 50.000 a.C.
Sobre
a Atlântida antes da primeira destruição (antes
de 50.000 a.C.) pouco se sabe. Diz-se haver sido colonizada
pelos lemúrios que haviam fugido do continente onde habitavam,
também sujeito a cataclismos imensos, quando então se
estabeleceram correntes migratórias fugitivas das destruições
que ocorriam na Lemúria, algumas delas dirigiram-se para o
Sul Atlântida.
Estes primeiros Atlantes julgavam a si pelo caráter e não
pelo que tinham e viviam em harmonia com a natureza. Pode-se dizer
que 50% de suas vidas eram voltadas ao espiritual e os outros 50%
para o lado prático, vida material.
Possuíam
grande poder mental o que lhes conferia domínio da mente sobre
o corpo. Eles faziam coisas impressionantes com os seus corpos. Assim
viveram por muito tempo até que, em decorrência da proximidade
do sul da Atlântida com o Continente Africano, várias
tribos agressivas africanas dirigiram-se para a Atlântida forçando
os Lemúrios estabelecidos na Atlântida a se deslocarem
cada vez mais para o norte do continente atlante. Com o transcorrer
do tempo os genes dos dois grupos foram se misturando.
Em
52.000 a.C. os Atlantes começaram
a sofrer com ataques de animais ferozes, o que os fizeram aumentar
seus conhecimentos em armas, motivando um avanço tecnológico
na Atlântida. Novos métodos de agricultura foram implementados,
a educação expandiu, e conseqüentemente bens materiais
começaram a assumir um grande valor na vida das pessoas, que
começaram a ficar cada vez mais materialistas e conseqüentemente
os valores psíquicos e espirituais foram decaindo. Uma das
conseqüências foi que a maioria dos atlantes foi perdendo
a capacidade de clarividência e suas habilidades intuitivas
por falta de treinamento e uso, a ponto de começarem a desacreditar
nas mencionadas habilidades.
Edgar
Cayce
afirma que dois grupos diversos tiveram grande poder nessa época,
um deles chamados de "Os Filhos de Belial".
Estes trabalhavam pelo prazer, tinham grandes posses, mas eram espiritualmente
imorais. Um outro grupo chamado de "As Crianças
da Lei Um", era constituído por pessoas que invocavam
o amor e praticavam a reza e a meditação juntas, esperando
promover o conhecimento divino. Eles se chamavam "As Crianças
da Lei Um" porque acreditavam em Uma Religião, Um Estado,
Uma Casa e Um Deus, ou melhor, que Tudo é
Um.
Logo
após essa divisão da civilização atlante,
foi que ocorreu a primeira destruição da Atlântida,
ocasião em que grande número de imensos vulcões
entrou em erupção. Então uma parte do povo foi
para a África onde o clima era muito favorável e possuíam
muitos animais que podiam servir como fonte de alimentação.
Ali os descendentes dos atlantes viveram bem e se tornaram caçadores.
A outra parte direcionou-se para a América do Sul onde se estabeleceu
na região onde hoje é a Bacia Amazônica.
Biologicamente
os atlantes do grupo que foi para a América do Sul começaram
a se degenerar por só se alimentarem de carne pensando que
com isso iriam obter a força do animal, quando na verdade o
que aconteceu foi uma progressiva perda das habilidades psíquicas.
Assim viveram os descendentes atlantes até que encontraram
um povo chamado Ohlm, remanescentes dos descendentes da Lemúria,
que os acolheram e ensinaram-lhes novas técnicas de mineração
e agricultura.
As duas partes que fugiram da Atlântida floresceram muito mais
do que aquela que permanecera no continente, pois em decorrência
da tremenda destruição os remanescentes praticamente
passaram a viver como animais vivendo nas montanhas durante 4.000
anos, após o que começaram a estabelecer uma nova civilização.
Atlântida 48.000 a.C. a 28.000 a.C.
Os
atlantes que estabeleceram uma nova civilização na Atlântida
começaram de forma muito parecida com o inicio da colonização
que os Lemúrios fizeram na Atlântida. Eles se voltaram
a trabalhar com a natureza e nisso passaram milhares de anos, mas
com o avanço cientifico e tecnológico também
começaram a ficar cada vez mais agressivos, materialistas e
decadentes. Os tecnocratas viviam interessados em bens materiais e
desrespeitando a religião. A mulher se tornou objeto do prazer;
crimes e assassinatos prevaleciam, os sacerdotes e sacerdotisas praticavam
o sacrifício humano.
Os
atlantes se tornaram uma civilização guerreira. Alguns
artistas atlantes insatisfeitos fugiram para costa da Espanha e para
o sudoeste da França, onde até hoje se vêem algumas
de suas artes esculpidas nas cavernas. Em 28.000
a.C. com a mudança do eixo da Terra, os vulcões
novamente entraram em grande atividade acabando por acarretar o fim
da segunda civilização atlante. Com isso novamente os
atlantes fugiram para as Antilhas, Yucatã,
e para a América do Sul.
Atlântida 28.000 a.C. a 12.500 a.C.
Esta
foi a Civilização Atlante descrita por Platão.
Mais
uma vez tudo se repetiu, os que ficaram recomeçaram tudo novamente,
recriando as cidades que haviam sido destruídas, mas inicialmente
não tentando cometer os mesmos erros da florescente civilização
passada. Eles unificaram a ciência com o desenvolvimento espiritual
a fim de haver um melhor controle sobre o desenvolvimento social.
Começaram
a trabalhar com as Forças da Natureza, tinham conhecimento
das hoje chamadas linhas de Hartman e linhas
Ley, que cruzam toda a Terra,
algo que posteriormente veio a ser muito utilizado pelos celtas que
construíram os menires e outras edificações em
pedra. Vale salientar que eles acabaram por possuir um alto conhecimento
sobre a ciência dos cristais, que usavam para múltiplos
fins, mas basicamente como grandes potencializadores energéticos,
e fonte de registro de informações, devido a grande
potência que o cristal tem de gravar as coisas.
Os
Atlantes tinham grande conhecimento da
engenharia genética, devido
a isso tentaram criar "raças puras", raças
que não possuíssem nenhum defeito. Esse pensamento persistiu
até o século XX a ser uma das bases do nazismo.
Os
Atlantes detinham grandes conhecimentos sobre as pirâmides,
há quem diga que elas foram edificadas a partir desta civilização
e que eram usadas como grandes condutores e receptores de energia
sideral, o que, entre outros efeitos, fazia com que uma pessoa que
se encontrasse dentro delas, especialmente a Grande Pirâmide,
entrava em estado alterado de consciência quando então
o sentido de espaço-tempo se alterava totalmente.
É
certo que os habitantes da Atlântida possuíam um certo
desenvolvimento das faculdades psíquicas, entre as quais a
telepatia, embora que muito aquém do nível atingido
pelos habitantes da primeira civilização. Construíram
aeroplanos, mas nada muito desenvolvido, algo que se assemelharia
mais ao que é hoje é conhecido como "asa delta".
Isto tem sido confirmado através de gravuras em certos hieróglifos
egípcios e maias. Também em certa fase do seu desenvolvimento
os atlantes foram grandes conhecedores da energia lunar, tanto que
faziam experiências muito precisas de conformidade com a fase
da Lua. A par disto foram grandes conhecedores da astronomia em geral.
Na
verdade os atlantes detiveram grandes poderes, mas como o poder denigre
o caráter daquele que não está devidamente preparado
para possuí-lo, então a civilização começou
a ruir. Eles começaram a separar o desenvolvimento espiritual
do desenvolvimento científico. Sabedores da manipulação
dos gens eles desenvolveram a engenharia genética especialmente
visando criar raças puras. Isto ainda hoje se faz sentir em
muitos povos através de sistemas de castas, de raça
eleita ou de raça ariana pura.
Em busca do aperfeiçoamento racial, como é da natureza
humana o querer sempre mais os cientistas atlantes tentaram desenvolver
certos sentidos humanos mediante gens de espécies animais detentoras
de determinadas capacidades.
Tentaram
que a raça tivesse a acuidade visual da águia, e assim
combinaram gens deste animal com gens humano; aprimorar o olfato através
de gens de lobos, e assim por diante. Mas na verdade o que aconteceu
foi o pior, aqueles experimentos não deram certo e ao invés
de aperfeiçoarem seus sentidos acabaram criando bestas-feras,
onde algumas são encontradas na mitologia grega e em outras
mitologias e lendas.
Ainda
no campo da engenharia genética criaram algumas doenças
que ainda hoje assolam a humanidade.
A
moral começou a ruir rapidamente e o materialismo começou
a crescer. Começaram a guerrear. Entre estas foi citada uma
que houve com a Grécia, da qual esta foi vitoriosa. Enganam-se
os que pensam que a Grécia vem de 2 000 a.C. Ela é muito
mais velha do que o Egito e isto foi afirmado a Sólon pelo
sacerdote de Sais.
Muitos
atlantes partiram para onde hoje é a Grécia e com o
uso a tecnologia que detinham se fizeram passar por deuses dando origem
assim a mitologia grega, ou seja, constituindo-se nos deuses do Olimpio.
Por
último os atlantes começaram a fazer experimentos com
displicência de forma totalmente irresponsável com cristais
e como conseqüência acabaram canalizando uma força
cósmica, que denominaram de "Vril", sob a qual não
tiveram condições de controlá-la, resultando
disso a destruição final de Atlântida, que submergiu
em uma noite.
Para
acreditar que um continente tenha submergido em uma noite não
é muito fácil, mas se analisarmos pelo suposto lado
tecnológico que utilizavam, veremos até que provavelmente
seria mais avançado que o nosso, o poder do cristal é
muito maior do que imaginamos, os cristais estão presentes
no avanço tecnológico, um computador é
formado basicamente de cristais e o laser
é feito a partir de cristais.
Mas
antes da catástrofe final os Sábios e Sacerdotes atlantes,
juntamente com muitos seguidores, cientes do que adviria daquela ciência
desenfreada e conseqüentemente que os dias daquela civilização
estavam contados, partiram de lá, foram para vários
pontos do mundo, mas principalmente para três regiões
distintas: O nordeste da África onde deram origem a Civilização
egípcia; para América Central, onde deram
origem a Civilização Maia;
e para o noroeste da Europa, onde bem mais tarde na Bretanha
deram origem à Civilização
Celta.
A
corrente que deu origem a civilização egípcia
inicialmente teve muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos
científicos a fim de evitar que a ciência fora de controle
pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior. Para o exercício
desse controle eles criaram as "Escolas
de Mistérios", onde os ensinamentos eram velados,
somente sendo transmitidos às pessoas que primeiramente passassem
por rigorosos testes de fidelidade.
Os
atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção
de pirâmides, e sobre a utilização prática
de cristais, assim como conhecimentos elevados de outros ramos científicos
como, a matemática, geometria, etc.
Pesquisas
recentes datam a Esfinge de Gizé
sendo de no mínimo 10.000 a.C. e não
4.000 a.C. como a egiptologia clássica afirma. Edgar
Cayce afirmou que embaixo da esfinge existe uma sala na qual estão
guardados documentos sobre a Atlântida, atualmente já
encontraram uma porta que leva para uma sala que fica abaixo da esfinge,
mas ainda não entraram nela. A Ordem Hermética
afirma a existência não de uma sala, mas
sim de doze.
A corrente que deu origem a civilização
maia, foi muito parecida com a corrente que deu origem a civilização
egípcia. Quando os atlantes que migraram para a Península
de Yucatã antes do afundamento final do continente, eles encontraram
lá povos que tinham culturas parecidas com a deles, o que não
é de admirar, pois na verdade lá foi um dos pontos para
onde já haviam migrado atlantes fugitivos da segunda destruição.
Também
os integrantes da corrente que se direcionou para o Noroeste da Europa,
e que deu origem mais tarde aos Celtas, tiveram muito
cuidado com a transmissão do conhecimento em geral. Em vez
de optarem para o ensino controlado pelas "Escolas de Mistérios"
como acontecera no Egito, eles optaram por crescer o mínimo
possível tecnologicamente, mas dando ênfase especialmente
os conhecimentos sobre as Forças da Natureza,
sobre as energias telúricas, sobres os princípios
que regem o desenvolvimento da produtividade da terra.
Conheciam
bem a ciência dos cristais, e da magia, mas devido ao medo de
fazerem mal uso dessas ciências eles somente utilizavam-nos,
mas no sentido do desenvolvimento da agricultura, da produtividade
dos animais de criação, etc.
Atualmente
as pessoas vêem a Atlântida como uma lenda fascinante,
como algo que mesmo datando de longa data ainda assim continua prendendo
tanto a atenção das pessoas. Indaga-se do porquê
de tanto fascínio? Acontece que ao se analisar a história
antiga da humanidade vê-se que há uma lacuna, um hiato,
que falta uma peça que complete toda essa história.
Muitos estudiosos tentam esconder a verdade com medo de ter que reescrever
toda a história antiga, rever conceitos oficialmente aceitos.
Mas eles não explicam como foram construídas as pirâmides,
como existiram inúmeros artefatos e achados arqueológicos
encontrados na Ásia, África e América e inter-relacionados;
e outros monumentos até hoje é um enigma.
Os
menires encontrados na Europa, as obras megalíticas existentes
em vários pontos da terra, os desenhos e figuras representativas
de aparelhos e até mesmo de técnicas avançadas
de várias ciências, os autores oficiais não dão
qualquer explicação plausível.
Os
historiadores não acreditam que um continente possa haver afundado
em uma noite, mas eles esquecem que aquela civilização
foi muito mais avançada que a nossa. Foram encontradas, na
década de 60, ruínas de uma civilização
no fundo do mar perto dos Açores, onde foram encontrados vestígios
de colunas gregas e até mesmo um barco fenício. Atualmente
foram encontradas ruínas de uma civilização que
também afundou perto da China.
As
pessoas têm que se conscientizar de que em todas as civilizações
em que a moral ruiu, ela começou a se extinguir, e atualmente
vemos isso na nossa civilização, e o que é pior,
na nossa civilização ela tem abrangência mundial,
logo se ela rui, vai decair todo o mundo.
Então
o mais importante nessa história da Atlântida não
é o acreditar que ela existiu e sim aprender a lição
para que nós não enveredemos pelo mesmo caminho, repetindo
o que lá aconteceu.
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