terça-feira, 6 de março de 2012

10 formas de destruir a Terra: colisão planetária


Essa ideia tem inspirado inúmeras previsões, profecias e histórias de ficção científica. Cientistas criaram 10 formas de destruir o planeta Terra, todas com um ponto de vista astronômico. Vários especialistas em astronomia e astrofísica criaram seus planos para destruir o planeta Terra. 

Nessa série de artigos, citaremos 10 formas diversas de acabar com o nosso planeta. Aqui vai nosso primeiro artigo da série.

Colisão planetária

O primeiro modo de destruir a Terra é fazendo com que um grande corpo celeste se choque com nosso planeta. Um meteoro exterminou os dinossauros há 65 milhões de anos atrás, mas não destruir por completo o planeta, pois ele não possuía massa suficiente para destruir a Terra. Para isso, precisaríamos de um astro com pelo menos a metade do tamanho do nosso planeta, o décimo de sua massa e que se aproximasse a 50 quilômetros por segundo.

Então, o décimo modo de destruir a Terra é a colisão de Marte com nosso planeta. Se a órbita dos planeta fosse alterada por algum motivo. Quando os planetas se aproximassem, suasgravidades agiriam em conjunto forçando um “abraço mortal”.


Quando o planeta vermelho aparecesse no céu da Terra, tsunamis enormes arrasariam cidades costeiras, mas as coisas certamente seriam piores. Quem estivesse do lado em que Marte nos atingisse, seria vaporizado instantaneamente. O lado que não fosse atingido seria devastado por grandes terremotos, cidades inteiras seriam derrubadas em segundos e o calor do impacto transformaria florestas em infernos. Montanhas derretidas da Terra e de Marte seriam lançadas ao espaço e voltariam a cair numa chuva apocalíptica de destruição. Em uma hora após o impacto, não haveria mais vida na Terra.

Mesmo com tudo isso, a Terra estaria essencialmente intacta ao impacto. Ela continuaria orbitando o Sol e a si mesma. Destruí-la por completo exigiria algo ainda maior, como o planeta Vênus, que possui 80% a massa da Terra e possui diâmetros semelhantes.


Ambos mundos seriam despedaçados e grandes fragmentos seriam lançados ao espaço e depois retornariam e se aglomerariam formando algo maior que os dois planetas originais e tão morto quanto a Lua. Seria sem dúvida um bom modo de destruir a Terra, mas qual a chance disso acontecer?

Segundo os cientistas, há 4 milhões e meio de anos atrás, algo tão grande como Marte se colidiu com a Terra. O planeta recém-fundido ainda se resfriava quando um corpo celeste menor nos atingiu com força. O objeto destruiu parte da crosta terrestre e a Lua se formou logo em seguida a partir dos detritos soltados da Terra. Os impactos planetários são possíveis, mas Vênus está a mais de 37 milhões de quilômetros de nós e Marte a pelo menos 56 milhões de quilômetros de distância, então como seria possível que chegasse até aqui?

Os planetas possuem uma órbita bastante estável e seria preciso algo para retirar completamente um planeta de sua órbita normal. Mercúrio, por exemplo, o planeta mais próximo do Sol, possui uma órbita bastante elíptica, sujeita a perturbações gravitacionais de outros planetas. A mudança na órbita de Mercúrio pode afetar indiretamente a órbita de outros planetas. Marte, por exemplo, poderia assumir uma trajetória que algum dia se coincidiria com a órbita de nosso planeta.

Estimativas dos cientistas dizem que a chance de uma colisão entre Marte e Terra é de 1% num período de 4 milhões de anos, o que provavelmente não é o suficiente para nos preocuparmos, mas não é algo impossível.

O impacto planetário é uma forma de destruir a Terra, mas estamos apenas começando. Fique ligado na nossa série de artigos de formas de destruir nosso planeta. Até a próxima!

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