domingo, 22 de abril de 2012

A NOITE OFICIAL DOS OVNIS

Quando um cientista ilustre, mas idoso, declara que alguma coisa é possível, quase certamente tem razão. Quando declara que alguma coisa é impossível, muito provavelmente está errado"
(Lei de Clarke)
           Precisamos tomar muito cuidado para falar que isso ou aquilo é impossível, pois parece que o destino dos homens do planeta Terra é realizar ou provar coisas impossíveis. Na história da humanidade sempre existiram cientistas aparentemente competentes, que promulgaram as leis do que é tecnicamente possível ou impossível, demonstrando, às vezes, que estavam inteiramente errados enquanto a tinta da caneta mal secara. Nos dias atuais tudo continua igual e certamente continuará a ser assim no futuro.
          Recentemente, em 19 de maio de 1986, tivemos um "show" de discos voadores no céu brasileiro, a ponto de as autoridades da Aeronáutica virem a público afirmar que o espaço aéreo brasileiro foi invadido por vinte e um objetos de origem desconhecida, os quais foram detectados pelos radares, foram acompanhados por aviões a jato, se movimentavam em altas velocidades, passando de 250 a 1.500 km/h em fração de segundo, sem causar o boom característico, mudavam de cor, mudavam de trajetória, subiam, desciam, sumiam instantaneamente do radar e apareciam, aos olhos do observador, em outro lugar, acompanhavam os aviões, ficavam parados, faziam ziguezague, causaram a interrupção do tráfego aéreo em várias áreas, saturaram os radares, causaram interferências nos equipamentos dos aviões a jato, faziam curvas em ângulos retos (90°) em altíssimas velocidades, sem deixar rastros como as aeronaves convencionais. Isso tudo foi informado oficialmente, e deve ser menos de 20% do que realmente aconteceu.
A ORDEM DOS FATOS
20:50 horas – O operador da torre de controle do aeroporto de São José dos Campos observa, por binóculo, dois pontos luminosos. A torre pede ao comandante Alcir Pereira da Silva, que viajava com o coronel Ozires Silva, que fizesse uma busca visual do OVNI.
21:10 horas – Sinais luminosos são vistos pelo comandante Alcir e pelo coronel Ozires Silva.
21:14 horas – O controle de radar de São Paulo recebe sinais sem identificação.
21:15 horas – O controle de radar de São Paulo informa o Centro de Tráfego Aéreo de Brasília.
21:20 horas – Brasília confirma a presença de sinais no radar.
21:23 horas – O primeiro jato F-5E sai da Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro, rumo a São José dos Campos (tenente Kleber Caldas Marinho).
22:45 horas – O radar de Anápolis, a 50 km de Goiânia, detecta os sinais e o primeiro Mirage levanta vôo em busca dos OVNIs (capitão Armindo Souza Viriato de Freitas).
22:50 horas – O segundo jato F-5E levanta vôo (capitão Márcio Brisola Jordão).
23:15 horas – O tenente Kleber vê bolas de luz pela primeira vez e começa a perseguir os OVNIs.
23:17 horas – O segundo Mirage levanta vôo em Anápolis.
23:20 horas – O F-5E detecta, pela primeira vez, sinais pelo radar de bordo.
23:36 horas – O terceiro Mirage levanta vôo da base de Anápolis.
          Mas no meio oficial, comentou-se muitas coisas que não foram mencionadas nos depoimentos, tais como: quando o F-5E era seguido por treze OVNIs, o piloto fez um looping para ficar de frente com tais objetos, o que não foi possível pois os objetos também fizeram o looping com o avião. Comentou-se que um objeto veio em alta velocidade e, de repente, parou bem à frente do avião, em rota eminente de colisão, saindo em seguida, a toda velocidade, deixando o piloto totalmente apavorado.
           Considerando-se apenas as informações oficiais, esses fatos só podem ser explicados dentro do contexto do fenômeno UFO ou simplesmente disco voador. O que importa é a origem desses objetos, provavelmente extraterrestres, e a sua tecnologia indiscutivelmente muito avançada e totalmente desconhecida pelos cientistas do planeta Terra. Nossas autoridades da Aeronáutica não souberam explicar o que eram esses objetos, limitando-se a dizer que só podem dar explicações técnicas, e essas explicações eles não as têm. Foi formada uma comissão de estudos para analisar os fatos, e a conclusão certamente jamais será do conhecimento público. De certa forma, de positivo ficou o fato da Aeronáutica brasileira reconhecer publicamente que o nosso espaço aéreo é invadido constantemente por estranhos objetos de origem desconhecida, e, de negativo, ficou o lamentável fato que vários cientistas tentaram explicar o evento, dando um total de vinte e uma explicações distintas para um simples avistamento de OVNIs. Algumas tão infantis que é difícil acreditar que partiram de cientistas.
           Os ufólogos brasileiros e de outros países já estão acostumados a esse círculo vicioso, no qual todas as vezes que acontece um fato ufológico de conhecimento público alguns cientistas, quase sempre os mesmos, dão entrevistas aos meios de comunicação totalmente contra a hipótese dos discos voadores. Quem é o culpado dessa situação? Os ufólogos, os cientistas ou os repórteres que procuram as pessoas erradas para explicar o que não conhecem? Ora, se eu tenho um problema de coração, jamais irei procurar um mecânico para resolver o meu problema. O que observamos em alguns cientistas é que eles querem explicar um fato ufológico como algo relativamente simples e conhecido, sem, no mínimo, analisar os fatos.
           Isso não acontece só no campo ufológico, mas em todos os campos da ciência. Essas pessoas esquecem que a imaginação é um dos principais requisitos de um bom cientista. É importnte ter um sólido conhecimento científico, o "sentido" da ciência e uma imaginação realmente flexível. O mais espantoso é a velocidade com os quais aqueles que, em certo momento, declaram "é impossível" passam a dizer "eu sempre disse que podia ser feito". Parecem mais políticos do que cientistas. Mas quais as razões que levam um cientista a não admitir a existência dos discos voadores?
           Contra fatos não há argumentos. A ufologia é riquíssima em fatos, mas é mais fácil negar do que provar. Esses cientistas são conservadores, têm medo de cair no ridículo, ficam cegos pelos seus preconceitos, são incapazes de ver o que está diretamente na frente deles, recusam-se a aprender com a experiência ou o assunto altera suas bases morais, sociais e religiosas, não sabemos, mas a história do homem está repleta de exemplos dessa natureza, que mais tarde se revelaram errados.
O CONTROLE GRAVITACIONAL
          Parece que a única coisa que separa o possível do impossível é o fator tempo. Através dele, muitas coisas impossíveis passaram a ser possíveis, e as que hoje são impossíveis certamente serão possíveis no futuro. O próprio fenômeno UFO nos mostra como será o nosso futuro: controle da força gravitacional, teletransporte, viagens para outros sistemas estelares, invisibilidade, controle total da matéria (átomos) realizando transmutações, e muitos outros fatos ufológicos serão de domínio total dos nossos cientistas do amanhã.
           Os erros do passado em nada têm alertado certos cientistas, que fazem questão de tapar o sol com a peneira. Houve uma época em que se disse que estavam caindo pedras do céu, e os cientistas explicaram que isso era impossível. Mais tarde descobriram-se os meteoros. No século passado, por volta de 1880, a idéia da luz elétrica era um absurdo para muitos cientistas, menos para Thomas Alva Edson. Quando as primeiras locomotivas estavam sendo construídas, os cientistas afirmavam clamorosamente que a "sufocação" seria o destino daqueles que atingissem a terrível velocidade de 50 km/h. No início do século passado (1900), os cientistas eram quase unânimes em declarar que o mais pesado que o ar era impossível de voar e que tentar construir aeroplanos seria dar provas de loucura. Na década de 1920, a idéia do vôo espacial também era uma loucura. Em 1957, quando era colocado em órbita terrestre o primeiro satélite artificial, um famoso cientista e inventor disse ao mundo que o homem jamais poria os pés na Lua, fato que os repórteres lhe cobraram em 1969. Enfim, teríamos milhares de exemplos para mostrar que a palavra "impossível" foi inventada pelos fracos, pelas pessoas que não têm capacidade de enxergar um palmo na frente do nariz.
           Também não seria assim tão surpreendente se muitas coisas tidas como impossíveis se tornassem realidades graças a brilhantes cientistas que insistiram em suas idéias, tendo como exemplo o fenômeno ufológico. O próprio Einstein já falava em controle gravitacional na sua teoria da unificação dos campos. De onde surgiu essa possibilidade? Analisando casos de discos voadores? Infelizmente, esse gênio morreu antes de concluir sua teoria. Mas será que hoje já teríamos o controle gravitacional se Einstein a tivesse concluído? Sabemos que a NASA gasta fortunas em pesquisas, inclusive sobre o controle gravitacional. Os discos voadores nos mostram que esse sonho certamente será uma realidade – é só uma questão de tempo.
           O mais importante é que a tecnologia é o resultado de novos sistemas e não o aperfeiçoamento de sistemas antigos. Hoje cruzamos o oceano Atlântico cem vezes mais rápido do que há duzentos anos. Não que os barcos andem cem vezes mais rápidos, mas sim porque hoje temos aviões a jato. Atualmente o vôo com aviões a jato é coisa corriqueira, mas era um sonho há duzentos anos, uma fantasia impossível de se pensar. Fernão de Magalhães levou dois anos para dar uma volta ao mundo, mas hoje um astronauta leva apenas noventa minutos. No seriado "Cosmos", do falecido Carl Sagan, falou-se do projeto sofisticado do jato de Guerra Bussard, que poderia viajar com uma velocidade próxima á da luz para aplicar uma dilatação relativística especial do tempo. É somente um projeto? Ainda é um sonho? Os norte-americanos já falam em utilizar o ônibus espacial para construir naves dessa natureza no espaço. Aí envolve o fator dólares. Com uma nave dessa, na velocidade de 99,99% da velocidade da luz, poderíamos percorrer 37 anos-luz em dois meses, ou seja, poderíamos atingir qualquer uma das trezentas estrelas contidas em um raio de trinta anos-luz. Enquanto para os passageiros passariam somente dois meses, para os habitantes da Terra passariam 37 anos.
TROCAR ACUSAÇÕES POR PESQUISAS
          Os russos já conseguiram ficar muitos meses no espaço, o que faz parte do preparo de uma viagem tripulada ao planeta Marte. Loucura? Sonho? Ou uma realidade eminente? Parece que o homem veio do espaço e que o seu destino é retornar a ele. A todo instante os discos voadores nos mostram essas possibilidades, mas há cientistas que não acreditam e falam com uma ignorância arrogante. Há alguns anos, o físico César Lates deu uma entrevista à imprensa na qual afirmou que a vida é privilégio do planeta Terra em todo o Cosmos, e que a vida extraterrestre é um verdadeiro absurdo. Hoje a grande maioria dos astrônomos e físicos acreditam na vida extraterrestre, porém não crêem que esses seres nos estejam visitando por meio de discos voadores. Esses cientistas dizem que uma nave do tipo Voyage I, viajando a uma velocidade de 50.000 km/h, para alcançar a estrela mais próxima do nosso sistema solar, a Alfa do Centauro, distante 4,3 anos luz, levaria aproximadamente 100.000 anos. Seriam gerações e gerações dentro de uma nave espacial. Isso é válido para a nossa atual tecnologia, que tem apenas trinta anos na área das viagens espaciais. Ora, como estará a tecnologia de viagens espaciais de uma população de seres extraterrestres que tenham um milhão de anos à nossa frente? Viajando a 50.000 km/h?
           Na ufologia mundial há milhares de casos, riquíssimos em detalhes, envolvendo pessoas perfeitamente normais, mas alguns cientistas preferem simplesmente afirmar que essas pessoas são "loucas", no lugar de pesquisarem a história que elas contam. Esses cientistas deviam unir-se e provar cientificamente que os discos voadores não existem. Esses cientistas têm viseiras tão fechadas que, se alguém entregar um disco voador a eles, é mais do que provável que ainda assim eles não acreditarão. Quando analisamos os seus depoimentos, principalmente em relação ao evento de 19/05/86, verificamos que são absolutamente infundados e totalmente desencontrados; nenhum deles parou para analisar os depoimentos das autoridades da Aeronáutica. Eles só conseguiram provar duas coisas. Primeiro: que não conseguem entender-se entre si. Segundo: na sua tentativa de provar que não era fenômeno extraterrestre, que não conhecem os fenômenos terrestres. E é lamentável que eles tenham dado tantas explicações, algumas totalmente conflitantes entre si. Acreditamos que eles devem ser bons profissionais, que realizam seus trabalhos como competência, mas tudo indica que nunca pesquisaram um único caso de disco voador.

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