sábado, 3 de março de 2012

VIAGEM NO TEMPO, Paradoxo do avô

O paradoxo do avô é resultado de 2 pessoas sendo geradas em um conflito de lógica relacionado à percepção temporal dos acontecimentos.
O paradoxo acontece da seguinte maneira: uma pessoa viaja para o passado e mata o seu avô antes dele conhecer a sua esposa, que é a avó dessa pessoa. Dessa maneira, a existência dessa pessoa torna-se impossível.
Surge então um paradoxo temporal e um conflito lógico de existência a partir do momento que você altera os acontecimentos do passado responsáveis pela sua existência.
Os críticos a esta teoria, sustentam que o tempo já foi pré-determinado e por isso, ao voltar no tempo, você não pode mudá-lo, isso nos traz a possibilidade de que ao voltar no tempo você não estará no mesmo universo real, e sim em um universo paralelo também com seu tempo pré-determinado onde já estaria descrito a sua viagem a esse universo. Esse universo seria como espelho e seus habitantes são os mesmos do nosso universo, quer dizer que, ao matar seu avô nesse outro universo, você não causaria mal algum à existência de seus pais e à sua existência, pois seu avô da sua realidade não sofreu dano algum, mas, nesse universo paralelo você não existiria. Levando em conta todas essas explicações, não existiria o ciclo de existência e não-existência das pessoas envolvidas nessa viagem.
Ainda há outra teorias, como o materialismo, que sugere que a existência é imediata e portanto indo ao passado e matando seu avô não seria um paradoxo pois nunca se pertence ao futuro nem ao passado, apenas ao presente, ou seja, o tempo em que você se situa que é quando seu avô é um bebê. Matando-o sua existência se limita ao surgimento repentino do seu corpo e da máquina do tempo nesse dado momento do "passado". Mesmo não matando seu avô, os fatores que deram sua origem são determinados por mais de um fator que são dados em probabilidades, assim como o seu DNA é uma entre várias possibilidades aleatórias de combinação dos DNAs de seus pais.
No livro O Universo numa casca de noz, Stephen Hawking discute as teorias do universo paralelo.

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