O paradoxo do avô é resultado de 2 pessoas sendo geradas em um conflito de lógica relacionado à percepção temporal dos acontecimentos.
O paradoxo acontece da seguinte maneira: uma pessoa viaja para o
passado e mata o seu avô antes dele conhecer a sua esposa, que é a avó
dessa pessoa. Dessa maneira, a existência dessa pessoa torna-se
impossível.
Surge então um paradoxo temporal e um conflito lógico de existência a partir do momento que você altera os acontecimentos do passado responsáveis pela sua existência.
Os críticos a esta teoria, sustentam que o tempo já foi
pré-determinado e por isso, ao voltar no tempo, você não pode mudá-lo,
isso nos traz a possibilidade de que ao voltar no tempo você não estará
no mesmo universo real, e sim em um universo paralelo
também com seu tempo pré-determinado onde já estaria descrito a sua
viagem a esse universo. Esse universo seria como espelho e seus
habitantes são os mesmos do nosso universo, quer dizer que, ao matar seu
avô nesse outro universo, você não causaria mal algum à existência de
seus pais e à sua existência, pois seu avô da sua realidade não sofreu
dano algum, mas, nesse universo paralelo você não existiria. Levando em
conta todas essas explicações, não existiria o ciclo de existência e
não-existência das pessoas envolvidas nessa viagem.
Ainda há outra teorias, como o materialismo,
que sugere que a existência é imediata e portanto indo ao passado e
matando seu avô não seria um paradoxo pois nunca se pertence ao futuro
nem ao passado, apenas ao presente, ou seja, o tempo em que você se
situa que é quando seu avô é um bebê. Matando-o sua existência se limita
ao surgimento repentino do seu corpo e da máquina do tempo nesse dado
momento do "passado". Mesmo não matando seu avô, os fatores que deram
sua origem são determinados por mais de um fator que são dados em
probabilidades, assim como o seu DNA é uma entre várias possibilidades
aleatórias de combinação dos DNAs de seus pais.
No livro O Universo numa casca de noz, Stephen Hawking discute as teorias do universo paralelo.
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